quarta-feira, 20 de abril de 2011

A nocividade da calúnia, fofoca, mexerico, intriga....


Para entendermos melhor do que estamos falando, veremos algumas definições sobre o nosso tema: “A fofoca consiste no ato de fazer afirmações não baseadas em fatos concretos, especulando em relação à vida alheia.” Também é: “Falação a respeito de assuntos alheios ou rumores, normalmente com tom pernicioso”. Ainda tem: “Poder imaginário que nos permite ver os defeitos dos outros, solucionar problemas que não são nossos e inventar os finais das histórias alheias. Via através da qual recebemos e transmitimos informação que nos faz sentir importantes por conhecer o que não é da nossa conta.
Embasados com os termos populares e eruditos sobre fofoca, fuxico ou como queira chamar, andaremos agora sobre o reto e plano terreno bíblico. 
1.      O PERIGO
Certa vez li um comentário sobre fofoca de um escritor cristão que dizia que duas coisas lhe deixavam admirado. A primeira: a solenidade com que a Bíblia adverte contra os pecados da difamação, fofoca, maledicência. A segunda: a leviandade com que muitos cristãos as toleram e delas fazem uso.
A Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus, fonte pura e límpida da verdade; tomemos-la por base e jamais escorregaremos. Em Deuteronômio 13:12-14, Deus nos revela o quanto deseja que sejamos justos com relação a qualquer notícia que circule a respeito de outrem. Ele nos exorta a fazermos três coisas: inquirir, informar-se e perguntar com diligência, e somente depois de constatado tal fato, então deve-se tomar a atitude. Quantos corações feridos e lares desfeitos poderiam ser salvos se esse conselho do céu fosse sempre seguido!
2.      A LÍNGUA E O OUVIDO
É raro encontrarmos nas sagras escrituras uma linguagem tão severa quanto a que ele emprega com respeito ao uso da língua. Ela é comparada a uma fagulha que pode incendiar a uma floresta. É como o leme, que mal conduzido, pode lançar sobre as rochas um navio levando valorosos guerreiros; é como veneno que pode contaminar o corpo inteiro; é como um animal selvagem que o ser humano não consegue domesticar. (Tiago 3:4-8).
Em Marcos 4:24, o Senhor Jesus nos adverte sobre o que ouvir pois a medida que usarmos para medir, será esta e ainda mais a usada para nos medir.
 3.      O REMÉDIO
Contra essas mazelas a primeira é reconhecer que esta tarefa, por esforço próprio, não conseguiremos cumprir – Nenhum homem pode domar a língua. No entanto aquilo que não podemos fazer Deus pode, então sujeite-se a Ele e:
. Jamais fale mal de ninguém (Tt 3:2)
. Em nossos círculos de amizade desencoraje severamente os fofoqueiros;
. Sempre cultive bons pensamentos a respeito de todos (Fm 6)
Conclusão: Façamos de Salmos 141:3 a nossa oração diária, e do Salmo 34 a nossa prática cotidiana.
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